(01)
Materiais de Construção
Aço
Vantagens
- Facilmente reciclável
- Versátil
- Uniforme
- Alta durabilidade
- Leve
- Reutilizável
Desvantagens
- Consome muita energia
- Pouca resistência ao fogo
- Não suporta pesos elevados
- Vulnerável
- Dificuldade de Transporte
- Baixa flexibilidade
Betão
Vantagens
- Alta Durabilidade
- Resistência ao Fogo e ao Tempo
- Custos de Manutenção Baixos
- Baixa Manutenção
Desvantagens
- Lixos de Construção
- Muito peso
- Alto Tempo de Execução
Madeira
Vantagens
- Impacto Ambiental Positivo
- Recurso Natural Renovável, Reutilizável e Reciclável
- Velocidade na Construção
- Baixa Pegada Ecológica
- Eficiência Energética
- Estética
- Versatilidade
- Elevado Isolamento Térmico
Desvantagens
- Custos Iniciais
- Maior vulnerabilidade ao fogo e humidade
- Manutenção Periódica
O aço é reconhecido pela sua durabilidade e reciclabilidade, e as estruturas feitas com este material são montadas rapidamente, o que reduz o tempo de construção em comparação com outros materiais. No entanto, o aço é um material muito dispendioso, e pode acabar por ceder em ambientes mais agressivos.
O betão é também conhecido pela sua resistência, durabilidade, isolamento, e ainda, pela reduzida necessidade de manutenção e adaptação, por isso, é ainda amplamente utilizado na construção. Contudo, é bastante frágil no que toca ao desenvolvimento de fissuras, e acima de tudo é bastante impactante a nível ambiental.
No caso da madeira, esta tem vindo a emergir com o material de construção do futuro, tendo superado o aço e o betão ao nível da flexibilidade estrutural, por exemplo. Esta apresenta uma combinação excelente e única de características, como a leveza e a sustentabilidade ambiental, tornando-a uma escolha promissora para projetos de construção que procuram eficiência, durabilidade e respeito pelo meio ambiente.


(03)
Impacto ambiental
Impacto ambiental dos diferentes tipos de materiais de construção
A utilização de materiais reciclados, a reutilização de resíduos e a aplicação de tecnologias que impulsionem a eficiência energética são práticas fundamentais na evolução do setor de construção. Assim, a combinação de madeira e aço num mesmo edifício pode reduzir radicalmente o impacto ambiental sem comprometer a resistência e durabilidade destas construções, mesmo que cada um deles possua um lado negativo, a combinação pode resultar em alternativas mais sustentáveis.
O aço é altamente precioso pela sua completa reciclabilidade e capacidade de ser utilizado continuamente sem perder a força, tornando-o também numa comodidade significativa para a sustentabilidade. Portanto, a extrema versatilidade e a força permitem a formação de estruturas mais leves e eficientes, embora o procedimento de produção exija quantidades maciças de energia, criando uma pegada de carbono adicional. Além disso, o aço é mais vulnerável à corrosão em ambientes húmidos e menos resistente ao fogo, o que precisa de ser impulsionado adicionalmente.
Posteriormente, o betão, um dos materiais mais utilizados para a construção de várias estruturas desde a antiguidade, pelo benefício da durabilidade e força. Este também não precisa de manutenção, e por isso é uma opção direta para grandes estruturas ou trabalhos pesados. No entanto, e uma vez que o composto produz uma quantidade adicional de resíduos durante o procedimento, a fabricação de cimento é uma das maiores fontes de poluição de CO2, tornando o produto bastante prejudicial para o ambiente. O betão é muito pesado, apresenta desafios de transporte de custo adicionais, requer tempo adicional para execução e mais problemas do ponto de vista ambiental, possíveis de serem encontrados.
No caso da madeira, e sendo esta um recurso natural renovável, com fortes capacidades de reutilização e reciclagem, e uma grande contribuição para a redução da pegada ecológica, destaca-se como a escolha ideal, e um dos materiais mais prósperos, devido principalmente à baixa necessidade de energia no processo de produção e transformação, comparativamente com o aço e o betão. Este material possui propriedades elevadas de isolamento térmico, contribuindo para a eficiência energética dos edifícios e consequentemente para a redução do consumo de energia, e ainda proporciona uma construção rápida e leve, e uma estética bastante apelativa. Em contrapartida, exige manutenção regular para a prevenção de humidade, por exemplo, e para prolongar a sua durabilidade, e por isso apresenta custos um pouco relevantes devido aos tratamentos necessários para o efeito.
A transição para um setor da construção mais sustentável e eficiente, requer uma escolha sensata dos materiais de construção, sendo indispensável dar preferência aos materiais recicláveis, renováveis e com menos energia incorporada, garantindo ao mesmo tempo o uso responsável dos recursos naturais.
Nos dias de hoje, a sustentabilidade na construção é uma das principais prioridades, e um tema cada vez mais debatido, mas esta não se limita à escolha dos materiais, passa também pela abordagem que adotam desde o planeamento à destruição ou reaproveitamento dos materiais, ou seja, durante todo o ciclo de vida de um edifício.
É essencial que todos os envolvidos neste setor adotem uma mentalidade ecologicamente correta, incorporando práticas mais sustentáveis, materiais mais eficientes, e hábitos de reutilização de recursos, para que seja possível reduzir os efeitos ambientais negativos da construção, e a sua pegada de carbono.
A escolha dos materiais impacta totalmente com o meio ambiente, e práticas mais sustentáveis são realmente urgentes, isto para que o futuro da construção dependa apenas de uma abordagem consciente, inovadora e totalmente comprometida, acima de tudo, com a preservação do planeta.
