(01)

Europa

A Abordagem Europeia para Metas Ambientais

O futuro da Europa depende diretamente da preservação ambiental, ou seja, da saúde do planeta. Por isso, os países da União Europeia têm o firme propósito de alcançar a neutralidade em emissões de carbono até 2050, cumprindo o objetivo principal definido no Acordo Internacional de Paris. Para a realização desta meta ambiciosa, a UE lançou o Pacto Ecológico Europeu, que serve como plano de ação ambiental para os próximos anos. Tal como exigido pelo acordo, a UE apresentou a sua estratégia de redução das emissões a longo prazo, e os seus planos atualizados em matéria de clima antes do final de 2020, comprometendo-se a reduzir as emissões da mesma em, pelo menos, 55 % até 2030, em comparação com os níveis de 1990.

A transição para a neutralidade climática trará oportunidades significativas, tais como potencialidades em termos de crescimento económico, de novos modelos de negócio e de novos mercados, de novos empregos e de desenvolvimento tecnológico.

Conselho Europeu, 2019

Na agenda climática, é reconhecido que a Europa está na linha da frente e quer ser líder. Posto isto, com os acordos mencionados anteriormente, comprometeu-se a atingir a neutralidade carbónica em 2050. O objetivo é reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, proteger a biodiversidade, incentivar a economia circular, garantir a segurança alimentar e aumentar a eficiência energética. Deste programa, decorrem uma série de metas e regulamentos para todos os setores de forma a impulsionar esses objetivos. Algumas metas ambientais centrais são por exemplo, reduzir 55% das emissões de gases de efeito estufa até 2030; tornar 35 milhões de edifícios mais eficientes energeticamente; reduzir o consumo de energia final em, pelo menos, 11.7% em comparação com as projeções de utilização de energia esperada para 2030; e ainda, acelerar a adoção de energias renováveis para contribuir e alcançar o primeiro objetivo.

A União Europeia está totalmente comprometida em assumir uma posição de liderança na implementação da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), trabalhando em conjunto com os Estados-Membros e respeitando o princípio da subsidiariedade. A Agenda 2030 contribuirá para promover uma abordagem conjunta entre as ações externas da UE e as suas restantes políticas, além de assegurar a coerência entre os diferentes instrumentos de financiamento.

A resposta da UE à Agenda 2030 inclui duas vertentes principais, onde a primeira é a integração plena dos ODS no quadro político europeu e nas atuais prioridades da Comissão, avaliando em que ponto nos encontramos e identificando as principais preocupações em termos de sustentabilidade, e a segunda lançará trabalho de reflexão no sentido de desenvolver uma visão a longo prazo e focar as políticas setoriais após 2020, preparando a implementação dos objetivos a longo prazo.

(02)

EUA

A Construção Sustentável nos EUA

Nos Estados Unidos, a indústria da construção é um setor que está em constante movimento e conduzido por inovações tecnológicas, resistência aos desafios que surgem, mudanças nas preferências do consumidor e regulamentações governamentais.

Uma das características mais significativa, na construção dos EUA, é a preferência pela construção em madeira, um recurso renovável e largamente disponível, que reduz a dependência de materiais menos sustentáveis. A construção em madeira é mais rápida e flexível, permitindo a personalização dos projetos e uma variedade de designs arquitetónicos. Esta abordagem demonstra uma prioridade em adaptar-se rapidamente às exigências do mercado e às tendências arquitetónicas emergentes.

Preocupações, como a eficiência energética e sustentabilidade, têm aumentado de forma absurda na indústria americana e, por isso, os construtores têm recorrido ao uso de materiais sustentáveis e à implementação de sistemas de energia renovável, como painéis solares e edifícios com baixo consumo energético.

Sendo assim, algumas das metas principais dos EUA incluem alcançar a neutralidade em emissões de carbono até 2045, aumentar substancialmente a produção de energia a partir de fontes renováveis, como solar e eólica, e ainda, reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa entre 50% e 52% até 2032 em relação aos níveis de 2005.

(03)

Futuro da Construção

Sustentabilidade no futuro do setor da construção

A sustentabilidade no setor da construção é um tema cada vez mais imperativo em qualquer empresa do ramo. Estas devem garantir que nas diferentes fases de uma construção devem ser implementadas ações que minimizem os impactos ambientais, como a escolha de métodos de construção sustentáveis, como CLT e Wood Frame, e a promoção de práticas de reciclagem e reutilização de materiais.

A Kozowood Industries contribui ativamente para o desenvolvimento sustentável, por exemplo, através do uso da madeira, o único material de construção que cresce de forma natural e é renovável, o que auxilia na redução das emissões de carbono. Além disso, os métodos construtivos utilizados pela empresa, focam-se essencialmente na eficiência energética e na durabilidade dos projetos.

No futuro, espera-se que as inovações tecnológicas desempenhem um papel ainda maior na sustentabilidade do setor, como por exemplo, através da implementação de Inteligência Artificial e tecnologias de impressão 3D, para que assim permita uma maior transparência em todo o processo construtivo, e diminua o tempo gasto na produção. Além disso, a crescente preocupação e conscientização sobre o meio ambiente e a importância de adotar práticas ecológicas corretas, impulsionam a construção de infraestruturas com baixo impacto ambiental.

O setor da construção enfrenta desafios notáveis, mas vantajosamente tem, também, o poder de se reinventar e adaptar-se às novas preferências e exigências do consumidor, e do mundo. Até 2030, a construção será um pilar central de sustentabilidade e inovação desempenhando, assim, um papel indispensável na construção de um futuro melhor para todos.

(04)

F.A.Q. - Frequently Asked Questions?

  • O que é o Acordo de Paris?

    O Acordo de Paris entrou em vigor a 4 de novembro de 2016 e consiste num plano de ação global para combater o aquecimento do planeta, que se baseia em várias componentes essenciais. Em primeiro lugar, existe um objetivo a longo prazo de manter o aumento da temperatura média mundial abaixo dos 2ºC. Em seguida, cada país desenvolveu e implementou planos de ação nacionais abrangentes para enfrentar as alterações climáticas, conhecidos como contributos. Os governos também concordaram em rever e apresentar esses planos a cada cinco anos, demonstrando o seu compromisso contínuo. O acordo exige transparência, o que significa que os países devem comunicar regularmente o seu progresso tanto para outros governos quanto para o público. Finalmente, o Acordo destaca a importância da solidariedade, com o compromisso de fornecer financiamento para ajudar os países mais vulneráveis a reduzir as suas emissões e combater os efeitos das mudanças climáticas.

  • O que é o Pacto Ecológico Europeu?

    O Pacto Ecológico Europeu, lançado em 2019, é um conjunto de iniciativas estratégicas, que procuram colocar a União Europeia em direção a uma transição ecológica, que tem como objetivo final alcançar a neutralidade climática até 2050. Este apoia, ainda, a transformação da UE numa sociedade justa e próspera, com uma economia dinâmica e competitiva.

  • O que é a Agenda 2030?

    Agenda universal, que assenta em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), 169 metas a implementar em todos os países, e 5 pilares (Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias). Foi criada para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, dentro das condições que o nosso planeta oferece e sem comprometer a qualidade de vida das próximas gerações.

Português
Este website usa cookies. Saber mais.